O tipo de beleza mais nobre é aquele que não arrebata de repente, que não faz ataques impetuosos e inebriantes (esse provoca com facilidade o tédio), mas que se insinua lentamente, que se carrega consigo quase sem saber e que um dia, em sonho, se redescobre, mas que, por fim, após ter ficado modestamente em nosso coração, toma posse completa de nós, enche nossos olhos de lágrimas, nosso coração de desejo. (Nietzsche, Humano, Demasiado Humano)